Domingo, 29 de Janeiro de 2006
Asas servem para voar
para sonhar ou para planar
Visitar espreitar espiar
Mil casas do ar
As asas não se vão cortar
Asas são para combater
Num lugar infinito
para respirar o ar
As asas são
para proteger te pintar
Não te esquecer
Visitar espreitar-te
bem alto do ar
Só quando quiseres pousar
da paixão que te roer
É um amor que vês nascer
sem prazo, idade de acabar
Não há leis para te prender
aconteça o que acontecer.
GNR
Sábado, 14 de Janeiro de 2006
A minha cidade,
É o meu sentimento...
Vagueio pelo meu céu...
Que é de todos,
E que pode ser só teu...
Vagueio em busca da felicidade,
Deixando-me guiar pela brisa,
Á deriva, para qualquer lugar...
Sempre em busca de ti...
Até um dia te poder alcançar...
Na minha cidade,
Que também é o Universo...
Encontro o teu mundo,
Procuro a forma de nele entrar,
Esperando pelo teu sinal
Pairando, junto do teu jardim
Sigo sempre os teus passos,
Da janela da minha cidade
Esperando por ti
Até ao dia que merecer entrar
Pela janela do teu quarto
Para ficar ao pé de ti
Ramarago
Sábado, 7 de Janeiro de 2006
Sim, o amor é vão
É certo e sabido
Mas então, porque não
Porque sopra ao ouvido
O sopro do coração
Se o amor é vão
Mera dor
Mero gozo
Sorvedouro caprichoso
No sopro do coração...
Mas nisto o vento sopra doido
E o que foi do corpo num turbilhão
Sopra doido
E o que foi do corpo alado nas asas do turbilhão
Nisto já nem de ar precisas
Só meras brisas,
Raras... Raras... Raras...
Corto em dois limão
Chego ao ouvido
Ao frescor
Ao barulho
Á acidez do mergulho
No sangue do coração
Pulsar em vão
É bem dele
É bem isso
E apesar disso eriça a pele
No sopro do coração...
Clan